Não sei - Cora Coralina

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas."



domingo, 17 de julho de 2011

Viva a Amizade



A vida vai nos maltratando devagarinho...cada dia é uma coisa: doenças, trabalho, desemprego, perdas, faltas, dificuldades, desilusões,decepções. Acredito que isso é que nos envelhece e como não poderia deixar de ser, também nos amadurece.


Mas, inesperadamente ela também nos brinda com um presente maravilhoso.


Foi o que aconteceu comigo, há pouco tempo, por meio da rede social de meu filho: estampado em minha frente, as amigas da minha adolescência, queridas amigas. Confesso que fiquei muito emocionada.


Olha lá gente! Martha,Gilka,Rose,Silvana,Cássia, Vera e Nancy.


Fiz mesmo que os integrantes do Big Broder: gritei, pulei, chorei: olha lá! eu não acredito! minhas amigas e melhor ainda, me procurando...e graças a filhinha de Cássia, me achando...Obrigada Senhor!


Que me deram tantas alegrias, acompanharam os anos difíceis da minha vida, escutaram as minhas ansiedades e receios, espantaram os meus medos, perceberam os meus amores, leram as minhas ingênuas declarações.


Lembro, que tive o prazer de conhecer Elvis Presley e Chico Buarque, através da sensibilidade de Silvana. Antes só conhecia os cantores antigos por causa dos meus irmãos e os cantores da jovem guarda.


Foi uma descoberta fantástica, com a voz linda de Elvis e as composições tão profundas de Chico.


Cássia me alimentava com sua doçura. Eram deliciosos os nossos passeios pela avenida sete,na volta da escola aos sábados . Com direito ao sorvete na Primavera e compras na Sloper.


Em outros momentos, tínhamos que sair correndo com as pedras de capitão na mão por causa de um certo Almir (se não me falha a memória) que não podia vê-la jogando coisas de criança.


Gilka nos distraia com seu bom humor e a maneira prática de ser.Sofremos com sua partida coma família para os Estados Unidos. Graças a Deus retornou.


Rose ,a nossa caçulinha, engraçada, delicada, de bem com a vida. Com D.Zélia minha amiga tão querida, passeios em Dias D'avila com seu carro que eu adorava e achava lindo.


Martha e sua família, vizinhos de porta, que me proporcionaram tantos momentos felizes.


Assistimos de camarote na casa de D. Magnólia, na avenida sete, o carnaval de rua nascer, com os blocos do Jacú, Corujas, Internacional. Eram Blocos masculinos e em troca das fitas que se colocava na testa com o nome do bloco, eram beijos que dávamos. Na época ainda eram beijos no rosto.


Não havia esta disputa de quem mais beijava na boca. Encontrei um dia destes uma garota que deveria ter uns 12 anos, contando aos risos quantos havia beijado no carnaval.


Sem falar nos bailes do Bahiano, da Associação.


Com Mônica ia sempre ao Yate, e muitos a passeios quando passou um tempo na Pituba.


E até as amigas agora conhecidas: Vera e Nancy, com quem me identifiquei de imediato. E as adorei.


Foi realmente uma grande descoberta e os nossos encontros têm sido deliciosos. E, o que mais me impressiona é que parece que não nos vemos há tanto tempo. Conversamos com tanta intimidade, sem formalismos que até parece que nos encontramos ontem



Acredito que isso é o que representa ser amigo. Isso é amizade. Não importa o tempo, mas, o bem querer, a alegria de estar junto.


Obrigada meu Deus por mais essa dádiva.


E como bem diz Cássia em seu lindo cartão: VIVA a AMIZADE!!!


2 comentários:

  1. GAL!
    Que mensagem linda.
    Voce me fez chorar.
    Nem precisa dizer que esses encontros são uma dádiva de alegria e sensibilidade.
    VALEU AMIGA.
    Te amo.

    bjkas

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  2. Recebi um e-mail duma amiga, com seu link - voltarei para ler mais, em tempo - bela a sua reflexão, amei!!!!!!!
    Deus te abençoe e proteja!!!!
    Compartilho meu link da amizade - bjin
    http://www.ritapoesias.kit.net/seramigoe.htm

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