Não sei - Cora Coralina

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas."



domingo, 10 de novembro de 2013

Eu li o Livro do Boni


Pois é, li o Livro do Boni com muito prazer. Pensei que não seria assim pois não conheço maioria das pessoas relatadas por ele  no livro. Mas gostei muito. Acho que Boni poderia ser o Senhor Televisão. Ele se refere a Silvio Santos como o maior comunicador de todos os tempos, mas em minha opinião é ele mesmo.
Boni é uma pessoa diferente até mesmo na figura física. Ele me parece, perdoe a palavra, alguém que passou por um raio e assim ficou meio chamuscado; porém ninguém se engane possui uma inteligência rápida criativa e objetiva que se impõe no meio de comunicação como a televisão.
Certo que ele não faça o gol , mas oferece ao jogador próximo a linha de frente o passe ideal ou todos os passes ideais, que não permitem  ao goleiro, defesa.
Lendo o livro percebi que a televisão brasileira e principalmente as telenovelas com toda a excelência  que possuem hoje,devem muito à sua capacidade.
Ele fala no livro que em televisão ninguém faz nada sozinho, e que são necessárias muitas reuniões para a tomada de posição mas, pelo que pude perceber cabe ao coordenador ter visão para decidir e pensar no que é o melhor. Tudo com muita rapidez.
Ele faz uma relação nominal de todos e todas aquelas que contribuíram para tornar a nossa televisão uma das mais atrativas do mundo.
De acordo com o que ele escreve, não deve ser uma pessoa de convivência fácil, pelo grau de exigência que ele mesmo diz possuir, o que chama de "enjoadinho". Mas, com a quantidade de amigos que angariou pelo caminho, deve ser um chefe que sabe, pelo menos  respeitar os seus companheiros de trabalho.
Erros ele diz poder perdoar e citou vários que aceitou até mesmo dividir com o culpado mas só uma única vez. Errar de novo é burrice, pois é mesmo,  representa a  perda do emprego. Não sei ser assim como Boni, acho que a tolerância precisa ser praticada. Mas, reconheço que para as coisas saírem na medida certa em um meio competitivo e rápido como a televisão, ela ( a tolerância) deve ser quase zero mesmo. Muito bom conhecer pessoas assim: competentes.