Prestei bastante atenção nela porque se parecia com uma bonequinha de louça, cheia de cachinhos castanhos.
A sua acompanhante, uma senhora negra, vestinda com simplincidade, dizia que nada entendia do que ela falava e a seguia com delicadeza.
Ficamos sabendo que a bonequinha era italiana, por isso a falta de comunicação.
O que me chocou, no entanto, foi o meu julgamento.
Pensava na senhora, como sua babá. E refletia que aquela família tinha sorte, em ter achado uma senhora tão simpática para cuidadora, netes tempos difíceis de encontrar alguem para ajudar nas tarefas diárias, especialmente com crianças.
Com a chegada do seu pai, a verdade: Aquela senhora não era a babá mas, a avó da criança.
E aí, veio a dor, a raiva e a grande decepção comigo mesmo.
PRECONCEITO.
Que palavra triste! Que sentimento cruel!
Porque Senhor, fui pensar assim?
Se aquela senhora fosse branca, com certeza não seria este o meu raciocínio..
Aonde meu Deus, este sentimento mora dentro de mim? se o meu coração o deplora.E o meu cérebro o repudia com todas as forças do meu ser.
Conto para ver, se deste modo, ele (sentimento) envergonhado e não desejado, vá embora.
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